VIVA A DIFERENÇA

VIVA A DIFERENÇA

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

IV Caminhada Mobilizar para Incluir

IV Caminhada Mobilizar para Incluir
"Temos o direito a ser iguais quando a nossa diferença nos inferioriza; e temos o direito a ser diferentes quando a nossa igualdade nos descaracteriza. Daí a necessidade de uma igualdade que reconheça as diferenças e de uma diferença que não produza, alimente ou reproduza as desigualdades."
Boaventura Santos
 A Nossa IV Caminhada mobilizar para incluir este ano trouxe para reflexão o tema: Inclusão Já. Teve como objetivo chamar a atenção da sociedade sobre a necessidade de inclusão das pessoas com deficiência nas escolas, no lazer, saúde  e no mercado de trabalho. Essa reflexão envolve a questão de Direito  e  está pautada na questão de dignidade humana.
Acreditamos que é possível tornar nossa sociedade mais justa e igualitária, entretanto necessitamos de escolas preparadas, de sistemas de saúde adequados, de espaço de lazer  e de oportunidade de trabalho para todos,  inclusive para as pessoas com deficiência.
Dentre outros fatores, a caminhada proporcionou uma maior visibilidade as ações realizadas pelo Centro de Apoio Pedagógico C. L. Aurélio Pires : AEE (Atendimento Educacional Especializado) Os cursos ( Libras, AEE para Deficientes intelectuais, AEE para Deficientes Visuais) oferecidos para a comunidade: professores, pais e sociedade civil em geral.

Agradecemos o apoio e a participação dos alunos, pais, familiares,  professores, colaboradores e funcionários , Secretaria Municipal de Educação de SAJ,  DIREC 04, NTE, UNIMED, Lions clube de SAJ e Prefeitura de Nazaré. 









terça-feira, 1 de outubro de 2013

E seu nome é Jonas - filme



"E seu nome é Jonas". A filme apresentaremos o  relato dos principais pontos discutidos  nesse filme.  
Este filme está disponível em:  http://www.youtube.com/watch?v=jPHlDcPxjx8

Esse filme foi lançado em 1979, nos EUA muito embora produzido a 34 anos, as barreiras apresentadas ainda são atuais. Muitas vezes nos fechamos ao nosso mundo,  e não nos atentamos para as diferenças das pessoas ou não as valorizamos. 

O filme retrata a realidade de uma criança surda, chamada Jonas, que enfrentou uma série de problemas junto com a família. 

O longa inicia com o protagonista em um hospital para retardados, no qual já estava internado equivocadamente por três anos. Após perceberem que seu diagnóstico estava errado, e que ele era surdo, deixa a instituição e passa a permanecer com a família, em casa.

Ao chegar em casa, as barreiras na comunicação começaram a ficar claras, a falta de informação sobre surdez por parte da família foi um dos principais obstáculos. Neste contexto, o pai se mostrou impaciente, em determinados momentos apresentava interesse em defender o filho e lutar por ele, porém o preconceito, a pressão social e a descrença na capacidade do filho, os levou a abandonar sua casa, deixando a responsabilidade para sua esposa.

A mãe de Jonas, que acabou se tornando a principal haste de sustentação da família, por muitas vezes deixou transparecer sua fragilidade, trazendo para si a culpa daquela situação, que estava se tornando caótica. Ela não mediu esforços, queria ver seu filho como uma “criança normal”, e foi em busca de instituições de ensino para surdos. Seu dilema começou quando começou a se deparar com dois principais métodos de educação. O primeiro, oralismo, consistia em ensinar as crianças a falar, ler lábios, para que pudessem se comunicar com ouvintes e futuramente “deixassem de ser surdas-mudas”. Neste método, os sinais manuais eram proibidos, pois, segundo a educadora do filme, “tornavam as crianças preguiçosas para aprender a falar”. O segundo, a linguagem de sinais, consistia em utilizar sinais manuais para representar as palavras.

O primeiro método foi o adotado inicialmente pela mãe, mas ela não viu resultados e buscou conhecer mais a respeito do segundo, este questionado pela educadora que estava trabalhando com Jonas.

No instituto em que Jonas estava estudando, sua mãe conheceu uma família de surdos, eles indicaram a ela o “Clube dos Surdos”, lá ela descobriu um novo mundo, diferente de tudo que imaginava, e finalmente teve contato direto com a língua de sinais. Nesta noite, fez novos amigos que a ajudaram com seu filho. Jonas deixou o ineficaz Instituto de Surdos e, juntamente com a família aprendeu a língua de sinais, a partir desse aprendizado, as atitudes agressivas que eram frequentes (por não ser compreendido) desapareceram e tornou-se evidente a tranquilidade dentro da família.

Por fim, Jonas é matriculado em uma escola de surdos que utilizava a linguagem de sinais e, ao perceber tantas outras crianças com características semelhantes às dele – e comunicando-se entre si-, se vê como uma “criança normal”.